terça-feira, maio 06, 2014

fotos: isa sousa




voltei pra este espaço.
cheia de amor e novidades!

quarta-feira, agosto 24, 2011

das coisas II

depois das voltas dadas como um cachorro atrás do rabo em busca do significado das coisas que só cabem a mim. me vendo ali dentro desse torpe pedaço de carne. apodrecendo pois assim o quis. assegurei-me de nunca mais atravessar ponte alguma. nada existe lá do outro lado e ninguém faz ideia disso. tudo é o mesmo em qualquer canto. não é preciso ir nem na próxima esquina se existe um bar vizinho. as coisas nunca serão o que queremos. e se não queremos nada. elas nem são.

terça-feira, novembro 09, 2010

festival calango!

me preparando pro calango. além da reforma da CAFE, tem ensaios pro meu show. sim, eu vou cantar!

segunda-feira, outubro 25, 2010

de quando se quer escutar.

e desse sangue derramado. senti no fundo da onde se guarda a dor. qual era mesmo o gosto que v ocê queria ter? o que era mesmo que eu vivia que me quebrava a espinha? até onde eu fui? eu me tinha a quantidade suficiente pra me dar? o que você... você se reconhece na minha carne? você entende o que eu tô falando?
entende?

domingo, outubro 17, 2010

do quanto se quer.

dessa ultima vez. que sabia que ia te ver. pinguei uma gota e meia de pimenta malagueta em cada olho. era só pra poder aguçar o sabor disso. pensei. deve ser mais gostoso que ser bem feliz! não sabia qual a finalidade daquele imenso ipê amarelo no fundo d´alma da casa. só quis ser grama. cada cálice teu que me caí goela abaixo. me move num infinito de lençóis. contei tudo errado pra você. contei não. acho que disse tudo errado pra você. sempre digo coisas que não devia dizer pra você. fico em casa pensando. quem escreveu meu texto naquele dia? sabia que tinha riscos demasiadamente profundos na porta da minha casa. sapatos teus. eu sei disso. conheço a cor de cada movimento. do que eu não me lembro direito. é. como eu vim parar aqui? eu juro que não tenho pés pra isso. todas as noites agora terminam no maior clarão de agonia. se você me plantasse um tanto de amor na íris. mas te peço um bom tanto. se você me fizesse isso. se você me deixasse sentir teu peso. em mim. tudo estaria perdido. não haveria mais espaço. para tanto de tanto de tudo. basicamente. eu quero que você me ame. quero mesmo. decidi isso. quero que você me ame. pode ser?

sexta-feira, outubro 01, 2010

de quando não se pode ter II

- o gesto mais bonito pra mim é o dos "braços abertos" os braços se abrem pra vida, pro que é bonito, pro amigo, pro amor, se abrem e acolhem, guardam...

- me guarda um pouco?

- ...

quinta-feira, setembro 09, 2010

dos lugares que dá pra andar

em boca de matilde
no mundo da lua
na terra dos pés juntos
na casa do chapéu
por aí
na puta que o pariu
no raio que o parta
no inferno

na tonga da mironga do kabuletê

pelos dias
por dentro de mim

segunda-feira, junho 07, 2010

terça-feira, maio 18, 2010

nem só de putas vive o homem I



inda fazíamos jus aos nomes que as goelas roucas, bradavam. nomes lindos do mais baixo calão. nos riamos inteiras em derrame, plenas e orgulhosas. havia em nosso riso uma alegria de dever cumprido, realização, satisfação total de nosso cliente preferido. rabiscávamos as calçadas com nossos sapatos e era tão maravilhoso caminhar sob nossos próprios pés, era como estar no controle da coisa, nossos pés sempre foram as rédeas do nosso corpo. fácil mesmo era seguir garrafas e gente que não se podia mais seguir, tudo era pela felicidade e a queríamos em todos os poros, buracos... inventávamos cavidades para entulhar lá dentro todas as desgraças necessárias para um bom gozo.