domingo, outubro 17, 2010

do quanto se quer.

dessa ultima vez. que sabia que ia te ver. pinguei uma gota e meia de pimenta malagueta em cada olho. era só pra poder aguçar o sabor disso. pensei. deve ser mais gostoso que ser bem feliz! não sabia qual a finalidade daquele imenso ipê amarelo no fundo d´alma da casa. só quis ser grama. cada cálice teu que me caí goela abaixo. me move num infinito de lençóis. contei tudo errado pra você. contei não. acho que disse tudo errado pra você. sempre digo coisas que não devia dizer pra você. fico em casa pensando. quem escreveu meu texto naquele dia? sabia que tinha riscos demasiadamente profundos na porta da minha casa. sapatos teus. eu sei disso. conheço a cor de cada movimento. do que eu não me lembro direito. é. como eu vim parar aqui? eu juro que não tenho pés pra isso. todas as noites agora terminam no maior clarão de agonia. se você me plantasse um tanto de amor na íris. mas te peço um bom tanto. se você me fizesse isso. se você me deixasse sentir teu peso. em mim. tudo estaria perdido. não haveria mais espaço. para tanto de tanto de tudo. basicamente. eu quero que você me ame. quero mesmo. decidi isso. quero que você me ame. pode ser?

6 comentários:

Inara F. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Inara F. disse...

ei, Lu, estou procurando companheira de fuga dos amores mal vividos... quer me acompanhar?

lú bonfim disse...

pó de ser?

lú bonfim disse...

inara, minha flor... nenhum coração em fuga está sozinho. é claro que te acompanho. ;*

Isa disse...

eu amo sua escrita, amica.

highhellhills disse...

irma, hoje eu vi que naum conheco a dor. mas voce me fez isso: basico agora eu sou.